sexta-feira, 30 de abril de 2010

Precisa-se de um bom palpite

Posso ser a única mal informada, mas fiquei bastante surpresa ao descobrir a existência de uma nova profissão no mercado de trabalho: coaching. O coach, profissional que atua nesta área, faz jus ao seu nome, que vem de “treinador” em inglês, e atua como um incentivador de pessoas. Sim, agora você pode pagar alguém para lhe ajudar a alcançar seus objetivos. Assim como aqueles que praticam algum esporte têm seu treinador para levá-los à vitória nas competições, qualquer um que desejar, e tiver condições de pagar pelas sessões (uma média de 200 reais por sessão), poderá contar com alguém para lhe apontar o caminho certo em momentos de indecisão. Sei que isto soou um tanto quanto parecido com o trabalho de um psicólogo, mas não é esta a função dos coaches. Explicando sua carreira em uma frase, diria que um coach é alguém que enfatiza em uma pessoa as competências necessárias para que ela atinja seu objetivo. Pesquisando a respeito destes profissionais, acho que é possível relacionar parte de seu método de trabalho com uma análise estratégica bastante utilizada em Marketing chamada de análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats), ou seja, uma análise que procura em determinada empresa as suas forças (aquilo que lhe proporciona facilidades para atingir seus objetivos), sua fraquezas (suas limitações), sua oportunidades (o que acontece ao seu redor e que pode ser explorado a seu favor) e sua ameaças (os fatores externos que podem ser desfavoráveis ao seu desempenho). Assim como as empresas, as pessoas também necessitam de ajuda para planejar e implantar suas estratégias, ou seja, os caminhos que irão traçar para serem bons naquilo que desejam. Desta forma, apesar de muitos coaches serem formados em psicologia, este não é um pré-requisito obrigatório. Um profissional deste ramo de atuação pode ter diversas formações que vão desde a área de Recursos Humanos, até Economia ou Engenharia. O que importa, na verdade, é a demanda de seu cliente, o campo em que ele necessita de ajuda. Se o cliente é um adolescente (segmento de atuação no qual a profissão de coach cresce bastante devido às pressões sociais nesta fase) que deseja se enquadrar em determinado grupo, talvez a presença de alguém com conhecimentos em Psicologia seja bastante importante. Ao mesmo tempo, se este jovem achar que pra sentir-se bem seu objetivo é vestir-se melhor, alguém com formação em moda seria bem mais indicado para ajudar. Entenderam? Simples assim. Você escolhe a área de sua vida que precisa de um novo rumo, seja ela a romântica, a profissional, a pessoal, a financeira, a empreendedora ou mesmo a de saúde e forma física, e contrata alguém que irá avaliar suas possibilidades de ação, analisar as qualidades que interferirão positiva ou negativamente em seu projeto, ouvir suas necessidades, trocar experiências com você e lhe fornecer um olhar técnico do ambiente no qual você deseja entrar. Eles lhe dirão desde como conseguir ser um líder em sua empresa, até como melhorar sua qualidade de vida, escolher uma profissão, cuidar de suas finanças ou cultivar seus relacionamentos. Prático, não? Nada melhor do que ter a opinião de alguém que não só entende o problema pelo qual você está passando, como lhe fornecerá a visão geral e exterior deste problema. Acima de tudo, é um “empurrão a mais” para a pessoa correr atrás de suas metas e, principalmente, para persegui-las com coragem e da forma eficiente. Mesmo tendo chegado ao Brasil recentemente, o coaching promete ser uma área de sucesso. Para quem quiser se especializar no ramo, existem inúmeros cursos, não muito longos, que ensinam como utilizar seus conhecimentos profissionais na área de coaching.

Para mais informações, visitem o site da International Coach Federation (http://www.icfbrasil.org), a associação dos coaches .

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Santa Camellia


Muita gente não sabe, mas o nome “chá”, que utilizamos para fazer referência a quaisquer misturas de água quente com folhas e frutas, na verdade é o nome popular de infusões feitas com Camellia sinensis, a planta que está cada dia mais conhecida por seus efeitos maravilhosos.
Mais de mil anos antes de Cristo, os chineses já começaram a desfrutar dos benefícios quase infinitos que a ingestão desta planta pode proporcionar. Por mais que ainda não existam muitas plantações de Camellia sinensis no Brasil, sua intensa divulgação pela mídia atualmente e o aparecimento de suas versões industrializadas estão criando novos hábitos de alimentação e provando porque não devemos ignorar a sabedoria milenar oriental.
Sendo a bebida mais popular do Japão ainda hoje, o chá verde, derivado mais difundido desta planta, leva frequentemente a fama pela saúde, longevidade e boa forma física dos japoneses.
O motivo da boa fama do chá é o fato de ele conter substâncias antioxidantes, ou seja, que impedem a ação dos radicais livres no nosso organismo. Como os principais alvos dos radicais livres são as proteínas (necessárias para reparar os tecidos), os lipídios (que comunicam sinais entre as células) e o DNA (responsável por nossa informação genética), uma barreira a eles previne o envelhecimento, os danos no sistema cardiovascular e as doenças como o mal de Alzheimer e o câncer, além de fortalecer o sistema imunológico. Também o polifenol, antioxidante, ataca bactérias causadoras de infecções na garganta, cáries e pasmem: mau hálito. Também presente em sua composição está o tanino, que diminui o colesterol ruim.
Porém, o que faz com que esta planta bata recorde de venda por aqui é sua promessa de aceleração do metabolismo, o que causa o emagrecimento.
Por mais que alguns estudiosos estejam tentando provar a qualquer custo que estes efeitos não são reais, os povos que utilizam da Camellia sinensis há milhares de anos não abrem mão dela por nada.
A diferença entre os chás preto, oolong, verde e branco, os mais conhecidos por aqui, reside no fato de que cada um deles é feito com a planta em um estágio da vida e, logo, mais ou menos oxidada. O chá branco, por exemplo, o que tem maior poder de ação no organismo e é o mais raro dos tipos, é feito com os botões mais jovens da Camellia sinensis.
O ideal é escolher logo o seu e começar a tomá-lo quanto antes possível! A quantidade mais recomendada permeia a média de quatro xícaras diárias. Porém, é essencial não substituir a água pelo chá. Quanto mais hidratação, melhor!
Por mais que o sabor amargo dos chás nem sempre agrade a todos os paladares, hoje encontramos para comprar variedades industrializadas que, além de serem consumidas geladas, trazem sabores diferenciados, como limão e lichia.
A desvantagem é que, como estas bebidas não são feitas exclusivamente de chá, mas têm em sua composição sucos e acidulantes, seu potencial fica restringido. A este respeito, alguns nutricionistas dizem que o certo é beber uma quantidade maior para alcançar benefícios iguais aos da bebida natural.
Fica a dica!

domingo, 25 de abril de 2010

A Arte de Ser Mulher


Os homens que me desculpem, mas não existe trabalho mais árduo do que o de ser mulher. Já se foi a época em que as mulheres só lavavam, passavam e cozinhavam. Fazemos tudo isso, sim, e muito bem por sinal. Mas é só pra provar, mais uma vez, que não há nada que não consigamos desempenhar, e com graça, em cima de um fino salto alto. É impossível não reconhecer as qualidades masculinas. São por eles, os homens, que derramamos muitas lágrimas e gastamos horas de preocupação todos os dias. E isso não aconteceria se, de alguma forma, eles não fizessem nossas vidas valerem a pena. Mas é inegável o fato de que para um homem colocar uma calça jeans, uma camiseta de malha e um tênis e ficar bonito, é bem fácil. Contudo, uma mulher que consegue chamar a atenção assim, tem que ter poder demais. Os homens até que se esforçam... E seria ingrato nos voltar contra eles por conta das decepções que nos causam. Na verdade, conviver com o sexo oposto nos amadurece, nos transforma e nos faz, cada vez mais, irresistíveis. Sinto informar, entretanto, a vocês, homens, que não são nem de longe a causa de nossas inúmeras horas em frente ao espelho, ou em salões de beleza, dermatologistas e academias. Adoramos quando nos olham com aquelas caras surpresas ao chegarmos (m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s) em alguma festa. Porém, nós nos arrumamos para nós mesmas. É como um pacto entre nós, precisamos nos dar o valor. Mais do que chamar a atenção de vocês, gostamos de nos amar, de nos sentirmos belas, bem cuidadas e fortes. E se estamos com as pernas doloridas da musculação, sentindo o desconforto de tirar a sobrancelha, e impecáveis, mesmo de TPM em um calor de 35ºC (sem reclamar), é porque esta força já nasceu conosco. A força de quem, mesmo com tanto preconceito, trabalha; de quem arruma tempo para família, romance, emprego, esporte, religião e, mesmo assim, não deixa de ir à manicure; de quem nunca precisou deixar de ser racional, para, assim, sonhar. Afinal de contas, não é nada fácil correr, pular, chorar, beber, dançar e rir, com charme. Fazemos tudo o que os homens fazem e o um pouco mais, com um diferencial: maquiadas e de mini-saia.